terça-feira, 30 de junho de 2009

Jornal Linguagem Viva - São Paulo

JORNAL LINGUAGEM VIVA PUBLICA TRABALHO DOS POETAS DO JORNAL ALDRAVA CULTURAL:

EM NOTÍCIA - Jornal Linguagem Viva - São Paulo: TRABALHO DOS POETAS DO JORNAL ALDRAVA CULTURAL
LINGUAGEM VIVA - Jornal Lítero-cultural de São Paulo - Ano XIX - n° 238 - JUNHO 2009.

Periodicidade: mensal -


Editores : Adriano Nogueira (1928-2004) e Rosani Abou Adal




DESTAQUE: 05 Anos sem Adriano Nogueira.

2009 - 20 anos do JORNAL LINGUAGEM VIVA.

Os poetas do Jornal Aldrava Cultural e a cidade de Santa Bárbara - MG - agradecem a publicação no JORNAL LINGUAGEM VIVA, um dos raros veículos de divulgação de Cultura e Literatura do país. Obrigada, Rosani!!

sábado, 20 de junho de 2009

ANÍCIO CHAVES - Membro efetivo da Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG, lançará o livro de poeisa "POR DETRÁS DA FACE"

Capa do Livro
Donadon, Andréia, Anício Chaves, Ivonete e Gabriel Bicalho

Donadon, Anício Chaves (escritor), Ivonete e Gabriel Bicalho


ANÍCIO CHAVES - Membro efetivo da Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG, lançará o livro de poeisa "POR DETRÁS DA FACE"



Editora: Aldrava Letras e Artes
Capa- ilustração: Deia Leal
Diagramação: Gabriel Bicalho
Projeto Gráfico: Aldrava Letras e Artes
Mariana - 2009.


Prefácio*

A noção de poesia se dá no fazer poético que supera a proposição teórica: enunciação em versos filiados a uma escola poética. A poesia é a própria proposição da enunciação tomada da função estética em gotejamento de uma visada individual dos universos discursivos socialmente produtivos. Este é um exercício de ver o mundo com olhos de observador atento, como propõe a poética de Anício Chaves em POR DETRÁS DA FACE:


quem vê cara,
pode ler a alma.


"... Esses universos discursivos tocados nesta incursão/excursão de temas de variadas ordens, que entram pelas intimidades ou viajam pelas redondezas, são enciclopédias de conceitos novos para comportamentos calejados pelo tempo e pelas tradições. Assim, a revolta justificada do poeta com os despropósitos relativos à natureza:

Um ser, porém, inteligente e livre,

dotado de um potencial imenso,

em vez de preservá-la, só destrói.

E arremata o poeta:

Que privilegiado sou que posso ver e ouvir,
que posso analisar, posso sentir

tudo que Deus criou e a que tenho acesso.

E, analisando, vejo constrangido

correr lá, em baixo, o rio poluído

questionando a Educação e o Progresso.

"... Eis um poeta que se expõe na permitida confusão entre eu lírico e eu empírico. Poesia é expressão da coragem humana, é expressão da exposição de quem dá a cara a tapa. Bom que esse poeta Anício Chaves seja um exemplo de construção de virtudes, com seus versos de discursos contundentes, apaixonados, racionais, políticos e crentes em força superior derivada de Deus..."

* Professor Dr. José Benedito Donadon-Leal. Doutor em Semiótica pela USP, Pós-doutor em Análise do Discurso pela UGMG. Crítico literário e de artes visuais.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Gabriel Bicalho lançará : LÍRIOS POSSÍVEIS

Capa Lírios Possíveis



Gabriel Bicalho e J.B. Donadon-Leal


Gabriel Bicalho e Deia Leal

Gabriel Bicalho autografando Lírios Possíveis ao lado das telas confeccionadas para o livro




Gabriel Bicalho lançará seu novo livro de Poesias Aldravistas:

LÍRIOS POSSÍVEIS

Editora: Aldrava Letras e Artes - 2009
Diagramação: Editora Aldrava Letras e Artes

Ilustrações: Deia Leal



Dedicatóriasgabriel bicalho
Aos que plantam lírios,
ainda que chafurdados
nos atoleiros do nosso
excludente cotidiano.

:
A todos os irmãos-poetas,
que aprenderam a colher
lírios, apesar de toda a
lama, em sublimação.

{ Dedicatórias}

:

Aos prováveis leitores,
almas veras deste livro,
também, dedico todos
os lírios possíveis.



***

PREFÁCIO*

"Que é experimentar extremos? Que é desafiar limites? Que é garimpar lirismo em campo de guerra?
A poesia permite a experimentação de todos os extremos, desafios a todos os limites e passeio por terrenos inóspitos. A ideia extrema de poeticidade toma corpo na coleção de coleções poéticas que formam lírios possíveis. Trata-se da instabilidade desejável de noção de lirismo, um esvaziamento da doçura a caminho da plenitude da significação, cujas potencialidades de sentido são jogadas para a recepção do belo no feio. Os lírios possíveis são lirismos encontrados em terrenos inabitáveis. O que atribui poeticidade à palavra é o seu lugar, não a sua doçura. No verso, a sujeira, o sangue e a podridão tornam-se termos poéticos e, combinados no conjunto, soam suaves e se fazem capazes de arrancar lágrimas dos leitores.
Gabriel Bicalho transpõe em seus poemas aldravistas a versão mais completa da arte conceitual, em que os valores tradicionais da poeticidade caem por terra, tornam-se flocos de adubo e alimentam o canteiro onde brotam lirismo, onde antes a semeadura era impossível, metonimicamente, lírio a lírio. Aliás, lírio é metonímia e não corruptela de lirismo. Lírio é a parte possível do lirismo na brota impossível, flor sobre rocha, sobre asfalto, na baixeza da pornografia".

"... Vale a pena desarmar os espíritos e entrar de cara limpa nessa aventura de brincar, feito criança, pelos quintais dessa leitura de lírios possíveis, num desafio de esperança, em mais uma tentativa de reversão aos processos de degenerescência do sentido da humanidade, mesmo que:


" apenas o canto solitário
de um pássaro triste
perpasse minh'alma suavemente
como prenúncio de eterna despedida".
(fragmento de poema de Gabriel Bicalho)

Ainda, assim, vale a pena ter esperança de um mundo melhor.

(*J.B. Donadon-Leal - escritor, professor da UFOP, crítico literário e de artes plásticas, Doutor em Semiótica pela USP, Pós-doutor em Análise do Discurso pela UFMG e Presidente do Conselho Editorial da Editora Aldrava Letras e Artes)


Pedidos através dos e-mails:


Um pouco sobre o autor:
Gabriel Bicalho, nome literário do poeta Gabriel José Bicalho, nascido em Santa Cruz do Escalvado, Estado de Minas Gerais em 14.01.1948. Foi fundador e diretor cultural do Jornal “CIMALHA” em 1997 e do folheto literário “4 ou mais poetas” também em 1997. Presidente da Associação Aldrava Letras e Artes. Membro da Academia Marianense de Letras e da Academia Barbacenense de Letras. Cônsul em Mariana de Poetas del Mundo. Delegado da União Brasileira de Trovadores - Sessão Mariana, MG e Vice-Governador do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em Minas Gerais. Teve sua formação cultural na vizinha cidade de Ponte Nova, onde residiu por muitos e muitos anos, desde a infância. Como funcionário do Banco do Brasil, morou em diversos Municípios até radicar-se definitivamente na histórica cidade de Mariana – a Primaz de Minas. Colaborou em diversos órgãos da imprensa, inclusive no “Suplemento Literário de Minas Gerais”. Apareceu em livro pela primeira vez a antologia poética “Vôo Vetor”, da Editora do Escritor – SP em 1974, ano em que lançou seu primeiro livro individual de poesia “Criânsia”. Obteve prêmios ou menções especiais e honrosas em numerosos concursos, sobressaindo-se a Menção Especial de Poesia que a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, conferiu a Criânsia, no Prêmio Fernando Chinaglia II em 1972. Participou de várias antologias poéticas e têm poemas publicados em obras didáticas, revistas culturais impressas e eletrônicas.. Premiado no Concurso nacional de poesia - Literatura para Todos - MEC/2006, com o livro de poesia aldravista “Caravela – redescobrimentos”, entre milhares de livros, foi o único poeta selecionado de Minas Gerais para fazer parte da coleção do Ministério da Educação “PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO”. “Sua poesia tem um caráter singular e especial – a de aproximar o leitor do mundo da poesia, às vezes falsamente considerado difícil, mas na verdade aberto a qualquer um que queira experimentar seus prazeres. Um livro com textos densos e instigantes para prender o leitor do começo ao fim e fazê-lo raciocinar sobre o que sente ao ler cada um dos poemas escritos com apaixonada inspiração”...(Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - Ministério da Educação). Autor também de Euge, poeta! (1984), Poemas in: Aldravismo -a literatura do sujeito (2002) apesar das nuvens (2004) e enquanto sol - senda 02 de nas sendas de Bashô (2005) e livro de poesia: Beiral antigo (setembro/2007).Gabriel Bicalho é grande incentivador de cultura em Minas Gerais , no país e estrangeiro. Promoveu, quando gerente da agência local do Banco do Brasil, exposições de artistas plásticos nas décadas e 80 e 90. Incentivou e incentiva novos talentos na poesia para divulgação de literatura e aprimoramento na arte de escrever. Criou jornais de divulgação literária em Mariana, dos quais se destaca o Jornal Aldrava Cultural que já está no seu oitavo ano de produção ininterrupta.De sua obra, vale destacar o livro Caravela – redescobrimentos, 2006, premiado no Primeiro Prêmio Literatura para Todos, do Ministério da Educação e traz poemas que velejam muito além da pós-modernidade. "É aldrávico esse Gabriel. Observador, sim, mas não só espectador. Aí ele traça a diferença que lança a aldrava na poesia. Bater, bater, bater, até que alguém venha abrir a porta do sentido que se deseja. Nada ensimesmado, nada autista, nada fora de contexto como os pós-modernistas de academia. O elitista “espectador atento” é chamado a sair da clausura ditada pelo imperialismo cultural das abraliques, das uebês, das academias, das congressites dos homens e mulheres de capa preta das ifes e ieés, para se popularizar, sem transformar-se em bunda, e dedicar-se a “ouvir o mar no marulhar ou ver o mar ao mar olhar”. (Donadon-Leal 2002). Por esse fato, o livro de Gabriel foi premiado para ser livro de alunos recém-alfabetizados.Embora sem pretender superar qualquer tendência, a superação desse autismo criado pelo endeusamento do sujeito pós-moderno, desinstitucionalizado para ser servido pelas instituições, é inevitável, e pode ser pensada na inconveniência de batidas insistentes das aldravas nas portas imperiais, que não se abrem para as cabeças interioranas, mas que, por não se abrirem, distanciam-se tanto do mundo em movimento, aldrávico, de batidas renitentes, de movimentos de corpos em rituais de acasalamento, que não há como dizer mais em revisitar o passado, como querem os umbertos, em parodiar ou ser interlocuções de minorias, ou ver somente o texto e o intertexto. O aldravismo é discursivo e interdiscursivo. O discurso da cartilha escolar dos anos 60, da insistência silábica da família “ra - ré - ri - ró - ru”, toma o discurso da incerteza do futuro do pretérito, para construir o discurso das possibilidades ramificadas, próprias do reconhecimento das vozes polifônicas dos discursos: “ramaria / remaria / rimaria / romaria / rumaria”, num conjunto de substantivados coletivos, ecos polifônicos das navegações dáblio-dáblio-dáblio. É a superação do texto. É a compreensão do mundo dos discursos como negação da pretensiosa idéia de interpretação. Gabriel não é só poeta, ele é craque na poesia. (Donadon-Leal-2002)






sexta-feira, 12 de junho de 2009

8° Circuito de Literatura do CLESI

NARY FARIAS - ESTAÇÃO 120
J.S.Ferreira distribui Jornal Aldrava Cultural em Ipatinga

J.B. Donadon-Leal e Nena de Castro.


Donadon-Leal autografa livro para professora Micheline Lage


J.B. Donadon-Leal autografa livro haicais: Vereda dos Seixos



João Marcos lança livro "Jarbas não quer voar" - Série Giro-Lê do CLESI


J.B. Donadon-Leal autografa livro de haicais


Marília Lacerda anuncia a vencedora de publicação de livro- 2009


J.B. Donadon-Leal entrega prêmios de poesia


Andréia Donadon Leal recebe trófeu e diploma de Nena de Castro - 2° lugar no Concurso Estadual de Contos


Público



J.S.Ferreira entrega prêmios para categoria infanto-juvenil


J.S.Ferreira, Marília Lacerda, Azambuja, Andréia, Jorofa e J.B. Donadon-Leal


Entrega do Jornal Aldrava Cultural e lançamento do livro de Haicais: Vereda dos Seixos


Marília Siqueira, Andréia Donadon Leal e J.S.Ferreira


No dia 11 de junho de 2009, o Clube dos Escritores de Ipatinga – CLESI - realizou a solenidade de entrega dos prêmios do 8° Circuito de Literatura. O evento contou com participação de diversos escritores, artistas, ativistas culturais, professores, alunos de escolas públicas, público infanto-juvenil de Ipatinga e de outras cidades do estado. A solenidade teve abertura com o espetáculo musical “ESTAÇÃO 120”; musical protagonizado pela cantora Nary Farias. Ao lado de grupos étnicos, a intérprete deu alma às letras e melodias compostas por autores negros das Minas Gerais. Um show musical que extrapolou a simples apresentação de um cancioneiro, incorporando o teatro, a dança, o discurso, a memória e a arquitetura. O “Estação 120” passa por nossa pele negra, mestiça, mulata. Por nossas cores e tez, por nosso sangue e raça. Por nossa identidade multicultural e brasileira. Após a apresentação musical, o CLESI convidou os poetas do Jornal Aldrava Cultural e da Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG, J.S.Ferreira e Dr. J.B. Donadon-Leal para entregarem os prêmios aos escritores selecionados. O circuito terminou com o lançamento do livro da Série Giro-Lê de João Marcos, “JARBAS NÃO QUER VOAR” e o livro de haicais “VEREDA DOS SEIXOS”, do poeta e professor, Dr. J.B. Donadon-Leal.

domingo, 7 de junho de 2009

Leitura - Ações

Sebastião lê poesias do livro JENIPAPO para estudantes de Magistério


Andréia Donadon Leal e Iracema - Agente de Leitura - Domingo - 07 de junho de 2009