terça-feira, 26 de outubro de 2010

SEMANA DO LIVRO DA BIBLIOTECA E DA CRIANÇA NO CARAÇA

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SEMANA DO LIVRO DA BIBLIOTECA E DA CRIANÇA NO CARAÇA
BIBLIOTECÁRIA: VERA GARCIA
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

NOVO LIVRO: FLORA: amor e demência & Outros Contos


NOVO LIVRO DE CONTOS: FLORA: amor e demência & Outros Contos - de Andreia Donadon Leal
Foto da Capa: J.B.Donadon-Leal
Diagramação e Projeto Gráfico: Gabriel Bicalho
Editora Aldrava Letras e Artes
1ª edição . 182 páginas


Por Manoel Hygino dos Santos
Membro da Academia Mineira de Letras

Andreia Donadon Leal. Após a mais recente reforma ortográfica, perderia o sinal gráfico no é do prenome. A proprietária do nome nada perde, pois tem um itinerário bem cumprido desde as origens. Que é dos melhores, considerando o berço em Itabira, sequência na histórica Santa Bárbara e presença marcante na gloriosa Mariana.
Produz arte vária, das letras-poesia ou prosa – à pintura, em que também já se revelou exímia. Não lhe basta criar, gosta do bem feito e se aprimora incansavelmente. Aliás, sob esse aspecto, essa jovem se esmera. É inesgotável. Está em muitos lugares, em tempos exíguos, em muitas capitais – Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte, por exemplo.
Participa do mundo das artes, onde e quando sua presença é convocada. Agora, comparece com “Flora: amor e demência & Outros Contos”, que classifica de “Contos Aldravistas”.
Nesse volume se encontram contos de dimensão física vária, mas de conteúdo profundo. São escritos de teor denso, mesmo tenso. A princípio, não parece que se trata de textos de uma autora de Mariana, a conservadora, a conspícua, a perene. Andreia, ou Deia, sabe trabalhar as palavras, mas também o consciente e o inconsciente. Porque são fatos e realmente pessoas, não simplesmente personagens de livro de ficção.
A contista descreve situações de dor, de comiseração, de insatisfação com a vida e com os semelhantes. Flora é sofrida e sofredora, busca-se, busca superar-se, vencer os obstáculos que estão em seu íntimo e em derredor. Mas há também momentos de enlevo, de paixão...
Afinal, quem é Flora, que empresta nome a esse conto e ao volume de contos? Só lendo para saber. Flora é enigmática, se a si própria não desvendou, muito menos possivelmente conseguirão os leitores.
Há, porém, outros contos: Lembranças; O crepúsculo e o alvorecer; Espólio de um cárcere; O homem que havia desaparecido; Amanhã, hoje, ontem!; Desígnios; Eles; Guardião do mar; A hipocondríaca; O suicida; Alienígenas; Dom Juan; Coveiro; Conto Real; Vitrine dos sonhos; Quem matou a cadela?; Rosa; O atleta depois dos setenta anos; Zé das Placas; Flora e Marina; A bibliotecária; Seus perdidos, meus achados; Seus 25 anos; Dois Rabugentos da Rua Vinte e Três; O passageiro; 150 folhas de papel A-4.
Na última narrativa, o drama do escritor, diante das dezenas e dezenas de laudas, sem saber que destino lhe será dado. Atirar a produção dos últimos anos no lixo? Uma dúvida cruel para os que laboram com as letras e sempre aguardam julgamento. O último, o do leitor o mais demorado: ... “Quem fará o julgamento final: a mídia que influencia o leitor; o crítico que influencia a mídia, o leitor que influencia o escritor... O mais conciso: ser ou não ser lixo é questão de ponto de vista. Guardou as cento e cinquenta folhas de papel A4 no arquivo morto”.
O mesmo não se fará com esses contos de Andreia, algo sério que deve ser lido. E meditado. Os textos merecem. A autora sabe trabalhar o material.
O resultado é de boa qualidade. O leitor, cuidadoso, encontrará méritos e virtudes, como eu. A escritora tem abertas as portas do sucesso, embora elas já lhe foram disponibilizadas e utilizadas com louvor, tantas vezes. Com “Flora”, Andreia confirma a vocação para a carreira no campo das letras.

***
Li vários contos de seu livro e gostei muito. "Flora: amor e demência & Outros Contos" de Andreia Donadon Leal revela-nos uma contista talentosa, que sabe narrar uma história com emoção e com sensibilidade. Os leitores farão bem em acompanhar sua promissora trajetória.
Moacyr Scliar.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DO OUTONO À PRIMAVERA - Bi (cá) lhete à Dona Maria Aparecida Ferreira Silva

Maria Aparecida lê poesias de Gabriel Bicalho
Maria Aparecida lê poemas de Cora Coralina




Do Outono à Primavera
{ Bi(cá)lhete à Dona Maria Aparecida Ferreira Silva, minha
Amiga e Mãe de Andreia Donadon Leal }

Gabriel Bicalho
{Mariana-MG, 20 / 10 / 2010}



Plantadas, na memória, vossas árvores
farfalham verdes folhas pelas frondes:
há caminhos perdidos, vossos ondes,
que reclamam de vós uma atitude.

Os rouxinóis da vossa juventude
ainda trinam despertos em voss’alma,
cantando nos desertos pela calma
de quem sonha ser oásis nesta lida.

Ouvi-me, agora, Dona Aparecida:
é preciso viver, pois não se passa,
assim, ao fim, de graça pela vida!

Viver nos leva a laborar o sonho:
viver ao máximo!... e morrer, talvez,
só seja a grande festa que suponho!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

2° Sarau de Poesias e 1° Encontro dos escritores Santabarbarenses

Poetas e Músicos que participaram do Sarau em Santa Bárbara
Diane, Bruno Grossi, Regina Mello e Wilmar Silva

Goretti de Freitas

J.S.Ferreira

Gabriel Bicalho

Maria Aparecida declama poema de autoria de Gabriel Bicalho -

Angela Togeiro

Música com Sônia & Frei

Andreia Donadon Leal

Francirene Gripp

J.B.Donadon-Leal

Magna Campos

Show de abertura com Wilmar Silva
Grande Público Presente

Público

No dia 24, Sarau Matutino narecepção do Hotel Quadrado - Wilmar Silva declama poemas do livro Ventre de Minas



O poeta santabarbarense Viko Uai Gomide organizou o II Sarau Poético e o 1° encontro dos escritores da cidade, em Santa Bárbara, no dia 23 de outubro de 2010, nos Jardins do Bar da Estação, às 20:00, com o patrocínio da SAMARCO e do HOTEL QUADRADO.
A tertúlia contou com a participação de diversos poetas convidados, entre eles, os escritores aldravistas: Gabriel Bicalho, J.B.Donadon-Leal, J.S.Ferreira, Andreia Donadon Leal da cidade de Mariana, que aproveitaram o encontro na cidade, para distribuir livros para a comunidade santabarbarense. Participaram também os músicos Sônia Frei e Frei do Distrito de Padre Viegas; os poetas de Belo Horizonte, Francirene Gripp, Angela Togeiro, Marzo Sette Torres (tenor), Bruno Grossi, Diane Mazzoni, Wilmar Silva, Regina Mello, Régis; e a escritora de Ipatinga, Goretti de Freitas.
Segundo Viko Uai Gomide "esse é um evento cultural que a cada ano tem como objetivo, divulgar a cidade e manter intercâmbio cultural de porte, com outros poetas de diversas regiões mineiras, oferecendo aos moradores de Santa Bárbara, a oportunidade de participar e conhecer as diversas manifestações literárias e culturais.

CRONOGRAMA:
NOS JARDINS DO BAR DA ESTAÇÃO.
DIA 23 ÀS 20 HORAS: Abertura HINO NACIONAL com Danielle Chaves (flauta transversal).
Em seguida
– SARAU POÉTICO COM OS POETAS E ESCRITORES.
_ MÚSICA AO VIVO COM CANTORES DE SANTA BÁRBARA E CONVIDADOS. (VOZ E VIOLÃO)

Patrocínio: HOTEL QUADRADO E SAMARCO
APOIO INSTITUCIONAL: Academia de Letras do Brasil-Mariana, Jornal Aldrava Cultural e InBrasCI-MG.

Visitem os sites:
http://www.hotelquadrado.com.br/
http://www.jornalaldrava.com.br/